Agora é a nossa vez!
O setor de fintechs é hoje um dos mais inovadores e dinâmicos do Brasil, responsável por impulsionar novos modelos de negócio, ampliar a inclusão financeira e desafiar o sistema tradicional. No entanto, mesmo em um ambiente marcado pela transformação, ainda persistem barreiras históricas à presença feminina em posições de liderança.
Para demonstrar esta impressão, uma pesquisa inédita conduzida pelo movimento Women in Fintech: Agora é a nossa vez trouxe à tona esse contraste, a partir de formulários abertos e pesquisa pública realizada com o banco de dados do Banco Central: a pesquisa pública demonstrou que embora 41,2% das empresas reguladas pelo Banco Central já contem com mulheres em cargos de diretoria, a maioria das cadeiras de decisão segue ocupada por homens. E entre todas as instituições analisadas, apenas 14 mulheres ocupam o cargo de Diretora Presidente. Por outro lado, no levantamento com 103 profissionais do setor revela um perfil feminino altamente qualificado: 63,1% possuem pós-graduação ou MBA, a maior parte tem entre 26 e 35 anos (53,1%), e a formação predominante está em Direito (50,5%) e Administração (15,5%). A maioria atua em empresas de porte médio, do segmento de pagamentos e infraestrutura, sustentando operações críticas e estratégicas.
A pesquisa inédita é um dos pilares do Women in Fintech, que nasceu de forma orgânica, a partir de um encontro promovido pelo Silva Lopes Advogados com mulheres que já atuam no setor. Daquele momento surgiu a clareza de que era preciso ir além do discurso e criar uma iniciativa estruturada para dar visibilidade à atuação feminina.
A pesquisa "Women in Fintech: Agora é a nossa vez" foi idealizada e conduzida com o objetivo de ir além de um diagnóstico superficial.
Com essa missão, o método foi construído para gerar um conjunto de dados robusto e estratégico que quantificasse a presença feminina e evidenciasse seu impacto direto no desenvolvimento e inovação do mercado brasileiro de fintechs.
Para isso, a análise dos dados foi estruturada em frentes de coletas complementares, garantindo uma visão holística e baseada em evidências: quantitativa, qualitativa e de correlação.
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